quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Curso Introdução à Educação Digital – eProinfo MEC Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa. Escola Municipal Professora Maria Eulina Santos Schenna Professora: Mariele Teixeira Pinto Escola Polo: Escola Municipal Maria Laura O MEIO AMBIENTE E AS TECNOLOGIAS Justificativa A Escola Maria Eulina Santos Schenna esta localizada no maior distrito de Ponta Grossa, portanto é uma escola rural. E exploração de talco e o plantio de pinus são as maiores fontes de economia deste distrito. Sabe-se que a araucária árvore símbolo do Paraná, já ocupou grandes áreas deste Estado, e que hoje, encontra-se em extinção.Então, se pensou em fazer uma extensão do projeto: Pinha pinheiro pinho não,pinha pinheiro pinhão sim. Projeto este desenvolvido pelo Rotary Clube. Este ano desenvolvemos este projeto visando a conscientização de nossas crianças para cuidar do meio ambiente e aproveitamos e colocamos no projeto a importância de trabalhar com um recurso pouco conhecido por nossos alunos a informática. Para nossos alunos este projeto vai ser de grande valia, uma vez que eles estão acostumados com o trabalho da terra e os recursos necessários são acessíveis a eles,e terão a oportunidade de aprender como trabalhar com o computador e outras mídias. Objetivos: Incentivar o plantio e a preservação da flora nativa do Paraná especialmente a araucária. Preservar a árvore símbolo do Paraná. Reconhecer a importância da araucária para o meio ambiente natural do Paraná. Entender que recuperar é possível. Mostrar a importância do trabalho informatizado. Aprender a pesquisar na internet. Aprender a digitar e coordenar o mouse. Divulgar em bolgs a importância da preservação da araucária. Metodologia O presente projeto esta sendo desenvolvido por todos os alunos da escola, envolvendo toda a comunidade escolar. Inicialmente foi feito uma campanha para que as crianças trouxessem caixas vazias de leite que serviriam para o plantio do pinhão. A matéria prima o pinhão foi recolhida do próprio pinheiro da escola, cada criança catou o seu pinhão para depois plantar. Depois de plantado por eles cada criança terá a responsabilidade de cuidar do seu pinheirinho durante seu desenvolvimento. Enquanto os pinheirinhos vão crescendo as crianças colocaram em teoria o que elas haviam praticado,em aulas práticas no laboratório de informática e em sala de aula,eles criaram: cartazes sobre meio ambiente frases, pesquisaram,desenharam e o principalmente aprenderam a dominar o básico da informática. Para deles é importante aprender informática e aprender preservar a araucária em nosso distrito. No final do projeto cada criança irá levar para casa o seu pinheiro para plantar num lugar definitivo. A NATUREZA A ALEGRIA DE NOSSAS CRIANÇAS ESTÃO EM TODOS OS LUGARES NA NOSSA ESCOLA, E É PRECISO PRESERVAR PARA QUE NO FUTURO, AS CRIANÇAS DE NOSSAS CRIANÇAS POSSAM TER A OPORTUNIDADE DE USUFLUIR DESTA OBRA CRIADA POR DEUS À NATUREZA, E QUE TODOS TENHAM O DIREITO DE TER AS INFORMAÇÃO, DE TER O ACESSO AS TECNOLOGIAS, POIS SÓ PODEMOS MUDAR O MUNDO COM AÇÕES COMO ESTA, QUE AS CRIANÇAS ESTÃO FAZENDO HOJE, COM UM ESTUDO DE QUALIDADE PARA TODOS EM TODOS OS LUGARES. PROFESSORA MARIELE Conclusão: Foi de grande importância incluir os alunos na aula de informática. Consegui alcançar meus objetivos que era ensinar as noções básicas de informática e aprendi e ensinei o quanto é importante preservar a mata nativa no distrito. Que se não começar-mos agora amanhã será tarde de mais. Plante uma araucária e diga sim ao pinhão e não para o pinho.
Curso Introdução à Educação Digital – eProinfo MEC Secretaria Municipal de Educação de Ponta Grossa. Escola Municipal Professora Maria Eulina Santos Scheena Professora: Mariele Teixeira Pinto UMA MANEIRA DIFERENTE DE APRENDER Justificativa A Escola Maria Eulina Santos Schenna esta localizada no maior distrito de Ponta Grossa, portanto é uma escola rural. Este ano desenvolvi este projeto visando verificar se utilizar uma linguagem diferente da escrita para narrar uma história ajudaria as crianças no processo de construção da escrita. Objetivos: Incentivar o uso do computador; Mostrar a importância do trabalho informatizado. Aprender a digitar e coordenar o mouse. Divulgar em bolgs a importância da preservação da araucária. Metodologia 1ª Etapa: Criação de um desenho Primeiro desenharam em um papel sulfite um personagem em uma paisagem. Após, partiram para o Paint e irão refazer o desenho utilizando as ferramentas do Paint, desenhando com o mouse, o que requer grande habilidade motora. Este desenho e necessário para ser utilizado na produção de texto. Interessante foi observar que algumas crianças queriam ser bem fiéis ao seu personagem procurando desenhar com detalhes. Infelizmente houve, algumas perdas no momento de salvar os desenhos Repetimos esta aula somente para aqueles que haviam perdido o trabalho. 2ª Etapa: Trabalho em grupo Esta etapa consistiu em apresentar às crianças a proposta de trabalho em grupos para que criassem, cada um, a sua história. Foi realizado o trabalho da seguinte maneira: em grupos cada criança iria apresentar o seu personagem ao colega e, em seguida, os personagens fariam alguma coisa juntos. Cada um deveria, então, escolher um personagem feito por outra criança. Em seguida, as crianças foram convidadas para registrar a história através de desenho com lápis e papel. Num outro momento as crianças fizeram o registro escrito da história.

terça-feira, 18 de setembro de 2012

Dia da árvore Pinheiro

Pinheiro-do-Paraná A espécie Araucaria angustifolia é nativa do Brasil e possui uma ampla área de distribuição, contribuindo para que o pinheiro-do-paraná se diferencie em raças locais ou ecotipos (Gurgel et al., 1965), descritos por Reitz & Klein (1966) em variedades, a saber: Araucaria angustifolia: elegans, sancti josephi, angustifolia, caiova, indehiscens, nigra, striata, semi-alba e alba (Carvalho, 1994). A despeito de ocupar extensas áreas, a sua exploração indiscriminada colocou-a na lista oficial das espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção (Brasil, 1992). Dos 20 milhões de hectares originalmente cobertos pela Floresta de Araucária, restam, atualmente, cerca de 2% dessa área. Particularmente no Estado do Paraná, as serrarias e o uso industrial foram as principais responsáveis pelo desmatamento (Gurgel Filho, 1990). No Brasil, muitos estudos são realizados por entidades de pesquisa para conservação e manutenção da variabilidade genética dos pinheirais remanescentes. Atualmente, a modalidade de conservação “in situ” é a que apresenta maiores dificuldades para ser executada, não apenas pela fragmentação das populações naturais e pelo longo ciclo reprodutivo (a produção de sementes normalmente ocorre após 15 a 20 anos de idade), mas principalmente pela pressão de ocupação do meio rural. Morfologia Trata-se de uma planta dióica (há árvores femininas e masculinas), podendo ser monóica quando submetida a traumas ou doenças. Há predominância de pinheiros masculinos tanto em áreas de ocorrência natural, como em plantios (Bandel & Gurgel, 1967). A floração feminina ocorre o ano todo; já a masculina ocorre de agosto a janeiro. A polinização é predominantemente anemocórica (pelo vento) e, dois anos após esse evento, as pinhas amadurecem. Em plantios, a produção de sementes (pinhões) se inicia entre 10 e 15 anos; enquanto que nas populações naturais, essa fase se inicia a partir do vigésimo ano. Uma árvore produz em média 40 pinhas por ano ao longo de toda sua vida (mais de 200 anos). A Araucária é perenifólia, com altura variando de 10 a 35 m e DAP entre 50 e 120 cm, quando adulta. O tronco é reto e quase cilíndrico, se ramificando em pseudo-verticilos, com acículas simples, alternas, espiraladas, lineares a lanceoladas, coriáceas, podendo chegar a 6 cm de comprimento por 1 cm de largura. Possui casca grossa (até 10 cm de espessura), de cor marrom-arroxeada, persistente, áspera e rugosa. As flores são dióicas, sendo as femininas em estróbilo, conhecida popularmente como pinha e as masculinas são cilíndricas, alongadas e com escamas coriáceas, tendo comprimento variando entre 10 e 22 cm e diâmetro entre 2 e 5 cm. Os pseudofrutos ficam agrupados na pinha que, quando madura, chega a pesar até 5kg. Cada quilograma contém cerca de 150 sementes, que perdem a viabilidade gradualmente em 120 dias. Os pinhões são ricos em reservas energéticas (57% de amido) e em aminoácidos. Ecologia O pinheiro-do-paraná, quanto ao grupo sucessional, é uma espécie pioneira e heliófila, que se estende sobre os campos, formando novos capoeirões, mas sendo beneficiada por leve sombreamento na fase de germinação e crescimento até 2 anos (Reitz e Klein,1966). Considerando os aspectos fitossociológicos, a A. angustifolia apresenta regeneração fraca, tanto no interior da floresta como em ambientes pouco perturbados e ocorre associada às espécies dos gêneros Ilex (Erva-mate), Ocotea (Embuia) e Podocarpus (Pinheiro-bravo). Usos Da araucária são obtidos vários produtos madeireiros e não-madeireiros, dentre os quais destacam-se: a madeira em tora e a semente (pinhão). Dessa espécie também pode ser obtida resina, extraída principalmente da casca. A resina destilada fornece alcatrão, óleos, terebintina, breu, vernizes, acetona e ácido pirolenhoso para várias aplicações industriais e outros produtos químicos (EMBRAPA, 2002). A casca da araucária, devido à sua espessura (até 10cm, nas árvores adultas) e elevada concentração de resina, também possui considerável poder calorífico, podendo ser utilizada para geração de energia. Suas cinzas, de acordo com a Embrapa (2002), contém potássioem abundância. O nó-de-pinho também é considerado excelente combustível de poderoso efeito calorífico, excedendo a 8.000 calorias (BOITEUX apud EMBRAPA, 2002). Aspectos Silviculturais A araucária apresenta adaptabilidade satisfatória às condições de luminosidade em plantios a pleno sol. Porém, o melhor desenvolvimento é alcançado quando, no período juvenil, as mudas são cultivadas em condições de sombreamento. Quando adulta, a espécie é fundamentalmente heliófita. O pinheiro-do-paraná tolera baixas temperaturas de até -5°C. A poda é indicada a partir do terceiro ano de plantio, caso a madeira seja destinada à laminação ou quando o DAP atingir 10 cm na inserção dos galhos. A desrama natural não é suficiente para obter madeira de boa qualidade e sem nós, sendo necessária a desrama artificial (Hosokawa, 1976). A regeneração do pinheiro-do-paraná é mais eficiente expondo-se as mudas a pleno sol e em solos de boa fertilidade, porém, algumas práticas silviculturais potencializam o desenvolvimento das plantas, quando adequadas ao sistema de implantação. Pragas e Doenças De acordo com Angeli (2003), dentre as pragas que atacam a araucária, os Lepidópteros são as mais agressivas. Dentre tais insetos, destacam-se: Cydia araucariae (danificam principalmente as sementes); Dirphia araucariae (destroem as acículas); Elasmopalpus lignosellus (lesiona o colo das plantas jovens); Fulgurodes sartinaria (destroem as acículas). Ainda conforme Angeli (2003), os fungos são os principais causadores de doenças nessa espécie, entre os quais, destacam-se: Armillaria mellea (provoca armilariose); Cylindrocladium sp. (ataca plantas adultas, provocando amarelecimento e secando- as); Diplodia pinea (causa podridão) e Rosellinia bunodes (ataca plantas adultas, causando podridão-negra). De acordo com técnicos da Embrapa Florestas são pragas endêmicas da região e, por enquanto, não são pesquisadas. Sugerem que é preciso desenvolver sistemas de manejos que contemplem, inclusive, plantios de diferentes idades. Por se tratar de um fenômeno biológico imprevisível, quanto menos homogêneos forem os plantios, melhor. Referencias Bibliográficas · ANGELI, Aline. Araucária angustifólia (araucária). In: Instituto de pesquisa e estudos florestais (IPEF). São Paulo: 2003. Disponível em: . Acesso em: 15 ago. 2005. · BANDEL, G.; GURGEL, J.A.A. Proporção do sexo em Araucaria angustifolia. Silvicultura em São Paulo, São Paulo, v.6, p.209-220, 1967 · CARVALHO, P. E. R. Espécies florestais brasileiras: recomendações silviculturais, potencialidades e uso da madeira / Paulo Ernani Ramalho Carvalho; Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária; Centro Nacional de Pesquisa de Florestas – Colombo: EMBRAPA – CNPF; Brasília: EMBRAPA – SPI, 1994. 640p. : il.color (35p. com 140 fot.), 4 mapas. · BRASIL. Portaria nº. 06-N, de 15 de janeiro de 1992. Lista oficial de espécies da flora brasileira ameaçadas de extinção. Diário Oficial (da República Federativa do Brasil), Brasília, 23 jan. 1992. p.870-872. · EMPRESA BRASILEIRA DE PESQUISA AGROPECUÁRIA. EMBRAPA. Cultivo do pinheiro-doparaná. 2001. Disponível em: http://sistemasdeproducao.cnptia.embrapa.br/FontesHTML/Pinheiro-do- Parana/CultivodoPinheirodoParana/sistema/08_solos.htm. Acesso em: 28/09/2008. · GURGEL, J.T.A.; GURGEL FILHO, O.A. Evidências de raças geográficas no pinheiro-brasileiro, Araucaria angustifolia (Bert.) O. Ktze. Ciência e Cultura, São Paulo, v.17, n.1, p.33-39, 1965. · HOSOKAWA, R. T. Betriebswirtschaftiche Kriterien zur Wahl der Umtriebszeit von Araucaria angustifolia in Brasilien. Freiburg: Universidade zu Freiburg, 1976. Tese Doutorado. · REITZ, R.; KLEIN, R.M. Araucariaceae. Itajaí: Herbário Barbosa Rodrigues, 1966. 29p. ______________________________________________________________________________________ Atividades: 1-Circule as palavras desconhecidas no texto, procure no dicionário os seus significados. 2- Leitura das palavras com seus significados, para que junto com a professora todos possam montar um cartaz com as palavras e seus significados.